sábado, 5 de janeiro de 2013

Obediência social


A sociedade nos impõe tanto que define ser o certo, mas quem define o que é realmente certo? Tentamos viver sobre as expectativas de outras pessoas, tentamos nos adequar e com isso acabamos perdendo quem realmente poderíamos ser. Criamos o que alguns chamariam de “persona” e, talvez, o façamos inconscientemente, por sermos induzidos por um padrão social, por uma imposição pré-existente. Com isso acabamos nos perdendo no meio de diversas personalidades criando uma máscara que quando vemos já se incorporou aos nossos rostos e os substituiu.
Enquanto isso, aqueles que podem pensar, mesmo que parcialmente, fora da caixa almejam por liberdade. Porém liberdade pra nós seria o que? Viver sem regras? Sozinho? Ir aos bosques como Thoreau fez? Desrespeitar regras e limites? Nós não sabemos e ouso dizer que nunca saberemos. Não há liberdade, já que a liberdade é a ausência completa de regras. Como viver em comunidade sem regras?
Por fim, depois de todas essas palavras, aonde chegamos? No mesmo ponto em que começamos, porém com um pouco mais de consciência. Temos de parar de aceitar a opinião de todos. O senso comum é comum por um motivo, a maioria o compartilha e isso não o torna nem um pouco especial. Você quer ser comum? Continue vivendo atendendo aos desejos de outras pessoas. Quer ser singular? Viva por si mesmo.
 
”Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde.
E por pensarem ansiosamente no futuro esquecem do presente de forma que acabam por não viver nem no presente nem no futuro. E vivem como se nunca fossem morrer... e morrem como se nunca tivessem vivido.''
Dalai Lama


S.L.

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